A AISEUGUARDA (Assessoria Informal do Serviço Unificado de Guarda), muy respeitosamente, apresenta o caso, no interesse do cliente:
O cliente, filho de um popular, foi depositado à responsabilidade da União Federal para cumprir uma atividade cívica. Contava o cliente com a perspectiva de cumprir quatro anos de serviço para a nação e é bem conceituado entre os demais militares. Transitava com o uniforme em desalinho em decorrência de motivo de força maior: seu cabelo recém cortado não sustentava a cobertura sob vento forte, causando cenas embarçosas. Por motivo de força maior e no estrito interesse de preservar a peça do uniforme de sujar-se em contato com o chão, depositou-a com segurança no bolso.
Ao ser avistado por um militar que não se identificou, foi admoestado a apresentar-se e entregar sua cédula de identidade, no que foi de pronto atendido. Perguntado sobre o motivo pelo qual encontrava-se naquela situação, teve por resposta a verdade, e ao devolver a identidade, exasperou que sumisse de sua frente.
Queixa-se meu cliente de que não transitava, mas deslocava-se ao serviço. Ainda faltavam centenas de metros até o destino e encontrava-se pontual até o momento. Que ao ser abordado prestou a continência regulamentar e que não foi saudado convenientemente, nem foi recíproca a apresentação. Que se tivesse duas coberturas, teria emprestado alguma ao ocupante da viatura. Que não seria possível percebe as condições climáticas externas a um veículo oficial fechado, cuja janela se abriu menos da metade, de vento forte durante todo o período, conforme informações oficiais do Banco de Informações Meteorológicas da Unidade para a qual o cliente trabalha. Queixa-se o cliente de inverdades descritas a seu respeito, realizados por suposto militar fardado, que deixou de identificar-se oportunamente. Que ao se retirar, concordando com a orientação emanada do desconhecido, cumpria um acordo. De continuar seu deslocamento para o local de serviço.
Queixa-se, portanto, ter sido humilhado por um desconhecido, unicamente.
Certo da apreciação, solicito a confirmação, junto ao motorista da viatura em questão, a identidade do real ocupamente do veículo para melhor apreciação do caso.
Certo da apreciação do caso fortuito elencado, restituo-vos. Datado e assinado por meu cliente. Favor desconsiderar a grafia tremida.
Soldado Glauber
sábado, 24 de julho de 2010
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